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Respeitem o Guia Alimentar da População Brasileira

Um documento referencial para a promoção da saúde e da qualidade de vida da população brasileira, utilizado como parâmetro em outros países, que tem como objetivo promover o acesso da população a informações e recomendações sobre alimentação saudável com foco na redução de doenças crônicas e, consequentemente, na melhoria da saúde e qualidade de vida das pessoas.

Assim é considerado mundialmente por nutricionistas e especialistas da área o Guia Alimentar Para a População Brasileira, elaborado em 2014. O material é baseado em pesquisas e evidências científicas e traz um conjunto de recomendações para a promoção da alimentação saudável. É com base no Guia que os nutricionistas das escolas públicas, por exemplo, preparam um cardápio adequado e saudável para as nossas crianças.

Apesar deste reconhecimento, o Guia vem sendo ameaçado recorrentemente, sobretudo por razões, não outras plausíveis, senão mercadológicas e econômicas. Ataques e tentativas de descredibilizá-lo ocorreram desde o Ministério da Agricultura brasileiro, no ano passado, como por algumas indústrias de alimentos. O que vemos é um assalto sistemático em diversas esferas da sociedade e o motivo é simples: ao recomendar a redução do consumo de alimentos processados e ultraprocessados, o documento se opõe aos interesses do agronegócio e indústria de alimentos processados.

Muito além de determinadas empresas — conforme a matéria publicada em 1º de setembro pelo portal The Intercept, com base em relatório elaborado no ano de 2016 — muitas indústrias veem o Guia como um entrave à expansão de seus negócios que envolvam a produção e venda de alimentos ultraprocessados.

E é por esta razão que os Conselhos Regionais de Nutricionistas das 1ª, 2ª, 3ª, 4ª, 5ª, 6ª, 7ª, 8ª, 9ª e 10ª regiões unem-se neste manifesto: explicitar e reforçar o valor do Guia Alimentar.

Destaca-se que o Guia  é um instrumento oficial norteador para ampliar as escolhas de alimentos adequados e saudáveis pela população ao reforçar que uma alimentação adequada e saudável precisa ser balanceada, devendo-se priorizar os alimentos in natura e minimamente processados e evitando-se os alimentos ultraprocessados (aqueles com excesso de sal, gordura e açúcar). 

Devemos ressaltar também a importância da defesa do Guia Alimentar para a População Brasileira e do Guia Alimentar para crianças menores de 2 anos, de modo a subsidiar políticas públicas, programas e ações que visem incentivar, apoiar, proteger e promover a saúde e a segurança alimentar e nutricional da população brasileira, assim como a promoção e a proteção do Direito Humano à Alimentação Adequada.

O Guia Alimentar para a População Brasileira incentiva o consumo de preparações que usam ingredientes in natura ou minimamente processados e valoriza o resgate à alimentação tradicional do país, substituída gradativamente por alimentos processados e ultraprocessados. Essa estratégia se justifica pelo aumento da obesidade e das doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) no país. 

Ao recomendar a restrição ao consumo deste tipo de alimento, o Guia se opõe aos interesses do agronegócio e indústria de alimentos processados. Como estratégia, desqualificam ou tentam alterá-lo, “vendem” ultraprocessados como saudáveis ou solução para a vida moderna. 

Valorize o Guia Alimentar. 

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2 respostas para “Respeitem o Guia Alimentar da População Brasileira”

  1. Marina do Prado Costa disse:

    Maravilhoso este guia,já conheço ❤️

  2. Cléo Fidel disse:

    Mais respeito ao nosso guia alimentar.Que é de extrema importância e já tá consolidado como uma ferramenta de apoio,consulta e informação de qualidade pra a população.

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EXEMPLOS DE DOCUMENTOS VÁLIDOS:

• DESEMPREGO: Termo de rescisão de contrato onde conste a informação do desligamento do cargo/função. Cópias simples da Carteira de Trabalho (CTPS) que comprove desemprego: todas as páginas da carteira, desde a folha de identificação (foto), incluindo as páginas seguintes, mesmo em branco e todos os contratos de trabalho registrados, até a primeira página em branco após o último registro de emprego (não pular páginas) ou Publicação no Diário Oficial do desligamento da função.

• ATUAÇÃO EM OUTRA PROFISSÃO: Declaração da empresa empregadora contendo descrição do cargo ocupado pelo empregado; ou Cópia da carteira de trabalho ou contrato de trabalho; ou página do Diário Oficial contendo nomeação em cargo público; entre outros, conforme a situação específica; proprietário ou sócio de empresa, apresentar a cópia do comprovante de Inscrição e de Situação Cadastral com o ramo de atividade ou documento similar;

• APOSENTADORIA: Comprovante de aposentadoria ou Publicação no Diário Oficial;

• MUDANÇA PARA O EXTERIOR: Passaporte/Visto ou comprovante de endereço no nome do solicitante;

• PÓS-GRADUAÇÃO: Comprovante de matrícula da pós-graduação e declaração com a descrição das atividades desempenhadas, assinada eletronicamente pelo orientador ou com carimbo da instituição;

• OUTROS: Qualquer outro documento que comprove que não está exercendo a profissão de nutricionista.